Mergulhei dentro das minhas entranhas,
Vi cada célula deturpada
Pelo sentimento do medo,
Pela loucura da falta.
E dentro do ar húmido
Que aos poucos me sufocava
Gerei em meu próprio ventre
Um novo ente,
Mais um pedaço de mim
Que hoje se faz presente, reluzente.
Como chama viva que não se apaga
Somente caminha
Pela nova estrada
Sem receios ou remorsos
Do que ficou para trás.
Dani Raphael
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