Uma hora da manhã, de uma madrugada que não passa mais rápida, que o Tic Tac dos segundos que não param de bater. O relógio à minha frente, tem o dom de anestesiar meus pensamentos, quase como, o do veneno injetado em seus ponteiros. Meus olhos giram frenéticos dentro da órbita causada por aquele segmentado mal-estar.
Tic, tic, tic, está tudo bem, são só meus nervos, nervosos pela falta de expressão, e agitados por ter mais um dia para ser vivido, sem a avides de quem aguarda mais da vida, do que as manchas embaçadas na janela da sala de estar.
Dani Raphael
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