Antes o silêncio não me incomodava, dentro daquele vazio não existia sentir solidão, pois essa já era a extensão da minha alma e por vivenciá-la, já não sentia mais.
Como aquelas dores crônicas, que deixam de ter importância quando se descobre que não há cura. Assim foi o silêncio dentro das paredes do meu quarto, do meu mundo, dentro dos olhos do meu porta retrato.
Silencie minha alma, para não existir.
Hoje renascida do meu útero; das minhas verdades recolhidas, o silêncio é algo que me agoniza, pois me faz lembrar da minha morte, e estou viva.
Continuo viva, querendo viver…
Dani Raphael
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