Por Dani Raphael
A tarde de domingo vai passando preguiçosa, numa vontade de abraçar o mundo contradizendo o corpo que não quer levantar da rede na sacada. Pássaros voam, no fundo o som de um rádio ligado e uma canção que não tem importância, é o tempo passando por um conta-gotas, numa lentidão de adormecer. Quando foi o último domingo que me perdi na velocidade do tempo real? Ainda busco respostas em meio a minha mente cansada. Cansada do silêncio, das meias palavras, do mundo que se fez pequeno a ponto de ser vivido apenas nas palmas das mãos.
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