Por Dani Raphael
Ainda me lembro das fitas k7 e de como tínhamos um trabalho terrível para rebobina-las.
Os mais espertos usavam uma caneta, outros faziam o trabalho árduo com as pontas dos dedos.
A moda era sempre andar com um walkman na cintura. O meu era amarelo, presente que ganhei de natal dos meus avós.
Nem faz tanto tempo assim, que perdíamos o tempo procurando, bem aquela música, que estava no meio da fita, até para dar um play tínhamos que calcular o momento certo.
Era Fita k7, LPs, fichários, enciclopédias, jornais impressos. Tudo que hoje está compilado nas palmas das nossas mãos.
Essas últimas décadas passaram tão rápido, que nem tivemos tempo de acompanhar o passo a passo do progresso.
Aquela menina que eu era há 20 anos, jamais imaginou viver nesta era digital, e sem ter tempo para assimilar tantas mudanças, já está sendo levada a vivenciar novas tecnologias advindas com o 5g.
Se eu tenho medo do futuro?
Acho que esta é uma daquelas questões que nem deve ser levada em consideração.
Pois com medo ou não o progresso não dará chance para pularmos fora desta embarcação.
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