Por Dani Raphael
Nunca houve tempo para mim nesta sociedade globalizada, onde citam meus rompantes de loucuras e meus rompantes de lágrimas, como atos engraçados, encenados dentro da casa dos palhaços.
Nunca houve tempo nem dispêndio para me enxergarem além do vulto que sempre perceberam presente,
e nunca houve silêncio suficiente para que a voz da minha alma pudesse ser pronunciada
Nunca houve nada, além das especulações sobre o meu partir para o inferno depois da morte, morte esta que não seria sentida e nem comemorada.
Nunca houve nada, e neste meu nada, a única coisa que me sobra é a luta pelo direito de existir.
Imagem Pexels
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