Estou aqui olhando para o absurdo da minha alma impura
Que anda vagando sozinha pelas ruas
Tentando vomitar nas sarjetas
Tudo que a adoeceu
Foram pílulas de medos e constrangimentos
Injetadas de palavras amargas
Dentro de um soro espesso
No qual diziam ser o veneno do meu eu
Mas se fosse meu próprio veneno
Estaria curada neste momento
E não vagando como um nada
Dentro dos muros desta casa
Que construí para ser
Um universo só meu.
Por Dani RAPHAEL
Imagem Pexels
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