Um prato cheio de carnes baratas.
Mas qual o valor que se paga, por algo que nem deveria estar à venda.
Somos pedaços de abates expostos,
Dispostos em prateleiras, etiquetados com rótulos e códigos de barras…
Empacotados por raças, crédulos, trejeitos.
Seja lá qual for argumento da falácia.
Nas caixas sempre muito bem lacradas, nada escapa além do ar rarefeito que circula lá dentro.
Quem paga mais?
Por canto você se vende?
Aí daquele, que não tem valor algum dentro deste mercado. São Rasgados, punidos, trucidados. Jogados com entulhos na valas dos renegados.
E já que é para estar a venda, lá vou eu, dar uma passada do corredor da autoestima.
Comprar uma dose de hipocrisia e uma tal “roupa de marca”.
Dani Raphael
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